quinta-feira, 17 de julho de 2008



Há que se ter fé.



Quando digo fé não me refiro a fé religiosa das instituições postas, nem das que estão a serem. Digo daquela fé que move qualquer pessoa em direção a qualquer ponto.



Se a concentração é num deus externo ou interno, ou mesmo numa vontade, time de futebol, amizade, filho, receita de bolo, circunstância...enfim, não importa, o que conta mesmo é acreditar e se mover em qualquer nível para alcançar o que se pretende. A manifestação desses variados tipos de fé, que vem da mesma fonte, é o exercício da vida. Assim como tudo, na minha opinião, o é. Falando dessa força que nos mobiliza e nos faz agir, penso sê-la fundamental para quem pretende viver em paz consigo mesmo. Começando pela fé me si mesmo, claro!



Estive assitindo a um espetáculo de teatro pela terceira vez hoje. As duas anteriores foram a oito anos atrás. Talvez nove. R$1,99. Não custa mais esse preço, como nas vezes anteriores em que fui assitir ao inteligente ator, Ricardo Castro, falar boas verdades a nossa frente. Esse espetáculo é um movimento de fé. É a concretização de uma vontade. Fé manifesta.



É desse tipo de fé com a qual gosto de me ocupar. Penso cá ter todas elas, muito embora em alguns momentos falhe uma aqui outra acolá. Mas elas existem, apenas são esquecidas eventualmente. E acabam dando suporte uma a outra. E as vejo separadas por simples ilusão de-ótica. No caso de Ricardo, ele depositou fé em si mesmo e hoje permance com ela. Deu certo. E se não desse? Podemos nos indagar. É nessa indagaçao que a fé murcha. A dúvida e o medo são, talvez, o seu maior inimigo.



Por isso, por vivermos em uma sociedade que se nutre do medo, vai-se vivendo assim, meio mais ou menos...



Entao, em nome da vontade de manifestar a vontade, ter fé no que quero que venho escrevendo tantas linhas. Todas apenas para justificar a primeira.



Na fé plena elas seriam desnecessárias. Deste modo, fica o resumo: há que se ter fé.

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